31 de março de 2009

Virtual Worlds 2009 - Comentário

Virtual Worlds 2009 - Sessão Língua Portuguesa
Mesmo atrasada na publicação desse post, quero salientar a importância desses eventos on-line, que além da gratuidade, nos fornece grande enriquecimento cultural e social.
Eu já havia participado de outros eventos e palestras virtuais, sou fã incondicional da tecnologia que une, que agrega, que promove inclusão.
O evento, mais uma vez serviu para reforçar minha paixão e para trazer novas reflexões sobre minha carreira e vida em si.
Um dos pontos marcantes da palestra, na fala de Maurício Garcia (Mgar Magneto), que é fundador da Ilha do Vestibular no Second Life (SL); foi a importância de se criar uma metodologia de ensino condizente com o meio; ou seja, com a tecnologia. E isso é fundamental, hoje estamos diante da inovação tecnológica, fato... mas que muito maior que a preocupação em implantar tecnologia, é desenvolver os docentes em suas práticas didáticas voltadas para esse atual contexto tecnológico, esse vídeo do You Tube, nos mostra claramente esse aspecto.



Outro ponto a considerar sobre as exposições ocorridas durante o evento, foi a descontinuidade de alguns projetos no SL por falta de investimento, tanto que o Maurício ofereceu ajuda às instituições educacionais ou às pessoas interessadas em desenvolver pesquisas dentro do ambiente SL; essa foi uma atitude humana e de visão, pois a partir da pesquisa é que poderemos transformar e inovar.

O potencial da tecnologia também foi retratado em números pelos professores do Sebrae: Rodrigo e Halisson(SL), ao comentar que o número de visitantes no SL chega a superar agências em certas regiões do Brasil; isso demonstra que podemos explorar esse potencial ainda mais, empregando seu uso em nossas salas de aula e incentivando nossos alunos a conhecerem tais ambientes. É preciso habilitar os jovens ao uso racional da tecnologia, mostrar-lhes que há "vida-útil" além dos MSNs, Orkuts, etc.

Um outro apontamento feito pela Elizabeth (Bete Aya - SL), sobre a falta de recursos tecnológicos e laboratórios nas escolas. Realmente esse aspecto é um agravante no desenvolvimento das nossas atividades como docentes e aos alunos (Muitos ainda não possuem acesso à internet).

O professor Mattar nos deu uma ótima visão sobre o desenvolvimento de atividades EAD, ao referir-se aos seus cursos, demonstrando que a sincronicidade é um ponto positivo para o desenvolvimento da visão de equipe nos alunos virtuais; visto que esses desenvolvem a percepção de "pertencimento", à medida que interagem sobre, com e para o aprendizado.

Ainda falando sobre tecnologias, docentes e alunos, a Helena e a professora Eliane (Unisinos), abordaram aspectos como a dificuldade da implantação e do processo de emprego das tecnologias na educação; a falta de preparo por parte dos docentes (advindos, inclusive da formação inicial), e a não ambientação dos alunos frente aos recursos tecnológicos. Isso nos faz repensar sobre os cursos de pedagogia, já que eles é que darão base para os futuros profissionais da educação para formarem essa nova geração. Não basta incluir na grade currícular o bonito nome "Tecnologia na Educação", é preciso fornecer fundamento, recursos para investigação e prática.... ir além da nomenclatura. Pois se realmente houvesse interesse por parte de muitas instituíções, teríamos, num evento como esse; maior quantidade de pessoas.

E para finalizar, quero incentivar os alunos (sejam dos cursos de pedagogia ou computacionais), a participarem sempre desses eventos, muito mais do esperar a transmissão de informações por parte dos professores; somos autores da construção da nossa carreira e do conhecimento que queremos ter.

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